ACE tem gestão de Sucessão e Renovação

O Título pode não seguir as regras básicas do Jornalismo, mas retrata com fidelidade a atual Diretoria da ACE – Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba, que tomou posse no dia 10 de Janeiro. A Sucessão vem dos herdeiros de antigos associados e a Renovação pela juventude dos seus integrantes.

A Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba – ACE – tem uma nova gestão com início no dia 10 de janeiro e término em nove de janeiro de 2022. Ao contrário da anterior, inexpressiva, esta nova diretoria inicia uma nova fase na entidade, a da Sucessão e Renovação, que entra na sequência do período Idealista e dos Empretecos.

O mais novo Presidente da ACE é Lucas Domingos Gallina, de 32 anos, nascido em Rolim de Moura, no estado de Rondônia, que mora em Caraguatatuba desde 1991, quando veio com os pais, proprietários da Madeireira Jetuba para se fixar na cidade. Solteiro e aguardando ser pai em Agosto, é formado em Direito com Pós-Graduação em Direito Empresarial e Administração de Empresas.

Lucas Gallina já participa da ACE há dois mandatos, quando foi convidado para ser Conselheiro e por último como Secretário. Para ocupar a Presidência confidencia que foi incentivado pelos últimos ex-Presidentes, que reforçaram a ideologia de Renovação e Sucessão, numa entidade que comemora este ano 55 anos de existência em prol do comerciante local.

Os termos Sucessão e Renovação se explicam neste caso simplesmente pelo fato de que boa parte da atual diretoria é composta pelos filhos de antigos associados da ACE, como o próprio Gallina – Madeireira Jetuba, Yuri – Laboratórios Bellato, Leandro – Hidro Martim e Agostinho – Litormaq e pelos mesmos estarem assumindo funções que seus pais já cumpriram no passado. O novo Presidente diz que a escolha e formação da nova Diretoria veio por acaso, pois alguns foram convidados e outros amigos de longa data.

Para Gallina a nova função é de muita responsabilidade e como Secretário na gestão anterior conseguiu sentir o peso de fazer parte da ACE, admitindo estar preparado para cumprir as novas tarefas. O maior problema a ser enfrentado segundo o novo Presidente é o de lidar com as várias opiniões dos diversos associados, pois o importante é manter o bem geral da entidade e da categoria, não conseguindo agradar a todos. Outra questão que será necessário administrar é a questão do tempo, a ser dividido entre a Madeireira e a ACE.

O novo Presidente também está pensando em outras questões, de igual importância e responsabilidade, como o Comércio Irregular e a postura da entidade perante a Sociedade Civil Organizada. “Temos a obrigação de lutar contra o Comércio Irregular, que tanto prejuízo traz para os empresários devidamente registrados. Esta será uma luta junto com a Prefeitura, pois a irregularidade traz prejuízos aos comerciantes locais”, disse. Quanto a postura alega que a Diretoria precisa ser isenta de política, trabalhando para o comerciante ao lado do Sebrae e da Prefeitura de forma neutra e nunca subserviente, como um capacho.

Quanto a parte social pretende manter os eventos da gestão anterior e estuda voltar com a Campanha de Natal, mesmo que seja numa proporção menor e a Empresa Nota 10, sempre ouvindo os apelos do comerciantes. Outros eventos vão depender de análise financeira para acontecer.

Sempre pensando bastante antes de responder, característica notada durante a entrevista, Gallina responde sobre a Sazonalidade no Turismo, fator que impede o desenvolvimento da cidade e do comércio local. “Somos acima de tudo uma cidade Turística e a mais estruturada no comércio da região e por causa disso temos potencial para a baixa temporada com alguns eventos”, disse.

O Presidente Gallina pretende manter tudo que a gestão anterior fez, pois houve investimento no social com grande retorno. Perguntado sobre a possibilidade de pedir a Câmara uma redução nos impostos municipais na baixa temporada, Gallina achou difícil isso acontecer, sendo o melhor é orientar os comerciantes como gerir seus custos na baixa temporada e nestes tempos difíceis. Finaliza apontando que o déficit de associados está localizado na Zona Sul e como tem desejo de aumentar, estuda a possibilidade de criar uma sub-sede naquela região.

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